quarta-feira, 30 de março de 2011

MARVEL É FODA!

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A Marvel Studios prepara o lançamento de mais um filme inspirado em seus super-heróis e, com ele, uma adaptação para os games está para chegar aos consoles. Assim como Thor: God of Thunder, a SEGA disponibiliza Captain America: Super Soldier quase que simultaneamente à estreia do longa-metragem nos cinemas.
No entanto, os péssimos resultados com outros títulos que reproduzem a experiência cinematográfica fez com que a desenvolvedora revisasse sua política de produção. Em vez de termos uma trama semelhante à vista nas telonas, os roteiristas tiveram liberdade total de criar uma história completamente nova para ser estrelada pelo herói americano.
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De maneira semelhante ao que foi feito na adaptação de Thor, o game do Capitão América segue uma linha diferente do filme e apresenta elementos totalmente inéditos, inclusive um inimigo que não aparece no filme. A proposta é evitar que tenhamos um novo Iron Man 2 em nossas telas – afinal, porque nem todos os Vingadores merecem o mesmo destino.
O caminho do herói
Para quem não é tão apaixonado por histórias em quadrinhos ou ainda não sabe o passado do Capitão América, saiba que será preciso ter conhecimento sobre sua origem antes de se aventurar com o escudo do patriotismo. Isso porque os fatos de Captain America: Super Soldier ocorrem em meio ao período narrado no filme, ou seja, entre a transformação do franzino Steve Rogers em soldado e o confronto contra o perverso Caveira Vermelha.
O jogo apresenta as primeiras ações do personagem com o uniforme estrelado. Após ter seu potencial humano ampliado com o Soro do Super Soldado, Rogers é enviado a uma missão na Bavária para eliminar nazistas e membros da Hydra que, segundo informações de agentes secretos, estão elaborando um plano de sabotagem contra os Estados Unidos dentro do castelo do Barão Zemo.
É a partir desse contexto que o herói passa a testar suas habilidades e a descobrir até que ponto seu corpo evoluiu. Ainda nos primeiros passos a caminho de líder dos Vingadores, vemos um Capitão América ainda em treinamento e sem experiência no campo de batalha.
Patriotismo acrobático
O destaque de Captain America: Super Soldier é o equilíbrio entre ação e desafio encontrado pela desenvolvedora. Em vez de apenas esmagar botões para eliminar nazistas, será preciso enfrentar cada inimigo individualmente, o que obriga o jogador a ter mais cuidado na hora de elaborar estratégias.

Como você só consegue golpear um adversário, é preciso estar atento ao que acontece ao seu redor. Além de socá-los, saber o momento de desviar ou bloquear um ataque também é fundamental. No entanto, a grande estrela do herói ainda é seu escudo – com o perdão do trocadilho.
Steve Rogers pode usar seus reflexos ampliados para impedir que os tiros disparados pelos agentes da Hydra o acertem. Um pequeno medidor é exibido poucos segundos antes que a bala o atinja. Caso você consiga pressionar o botão no tempo correto, é possível rebatê-la e derrubar o inimigo.
O acessório também pode ser utilizado como visto nos quadrinhos há décadas, ou seja, arremessando-o contra quem quer que seja. Graças às propriedades indestrutíveis do Vibranium – material do qual é feito –, o Capitão América pode lançar o escudo contra soldados e abatê-los à distância.
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Contudo, também é possível usá-lo para ampliar o dano de golpes físicos e até mesmo para realizar combos. Imagine uma sala cheia de adversários: enquanto você soca um, pode dispará-lo para eliminar os demais. Além disso, o escudo é útil nas finalizações, assumindo um estilo visual bem semelhante ao visto em Tron: Evolution.
O Super Soro também faz que o herói realize movimentos praticamente impossíveis para a maioria dos seres humanos. Acrobacias, saltos enormes e até mesmo a possibilidade de cair de grandes alturas são apenas algumas das habilidades que o orgulho da nação poderá fazer.
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Em uma das cenas exibidas no trailer, vemos o Capitão América em um momento digno de Prince of Persia: enquanto escapa de uma explosão, ele caminha sobre uma parede e então inicia uma sessão de pulos e outras peripécias que somente o Príncipe é capaz de fazer.
Versões Nintendo
Assim como acontece com Thor: God of Thunder, a versão de Captain America: Super Soldier também vai receber edições diferenciadas nos consoles da Nintendo. No caso do Wii, temos um visual mais próximo dos quadrinhos e menos aproximado dos filmes, como acontece nos demais sistemas.
Essa modificação é feita exatamente para atrair um público mais novo, o que também é refletido na jogabilidade. Sendo assim, temos uma ação mais acessível e menos complexa. Espere, portanto, encontrar muito mais cenas em que é preciso distribuir socos e fazer seu escudo voar.
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A dificuldade também foi amenizada na exploração, já que o próprio cenário interage e indica por que caminho o herói deve seguir. Além disso, há um foco muito maior nos puzzles, que devem ser resolvidos a todo o momento.
Entretanto, o maior destaque da edição para Wii é o uso do Remote. Ao adicionar uma pequena mira na tela, é possível determinar o trajeto do escudo e até mesmo marcar múltiplos alvos de uma só vez, de modo semelhante ao Dead Eye de Red Dead Redemption.
Já no Nintendo DS, o estilo fica bem mais próximo do que foi feito em Thor, ou seja, um game em Side Scroll 2D e com um visual muito mais simples. O irônico é que isso deixou o título muito mais divertido, já que foi dada uma atenção maior à pancadaria e à exploração de cenário.

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